A
previsão de que o mundo acabará em três dias – sexta-feira (21) –, de
acordo com interpretações do calendário maia, provocou uma busca elevada
de turistas estrangeiros à Guatemala. Assim como Honduras e El
Salvador, o local abrigou a civilização maia. A expectativa, segundo o
Instituto Guatemalteco de Turismo, é receber cerca de 200 mil
estrangeiros.
A
civilização maia é reconhecida pelo aprimoramento da língua escrita e
pelos conhecimentos em arte, arquitetura, matemática e sistemas
astronômicos. Os maias não desapareceram por completo e, na
Guatemala,
os descendentes tentam manter as tradições.
O
calendário maia pode ser sincronizado e interligado a uma série de
combinações de ciclos e análises paralelas. Como é preciso interpretar,
em geral, os leigos não conseguem lidar com o sistema. Segundo
especialistas, o calendário maia tem aspectos semelhantes aos empregados
em outras civilizações mesoamericanas.
O
Observatório Nacional Indígena disse que ocorreram gastos excessivos
para a promoção das atividades de sexta-feira. Informações não
confirmadas indicam que o Ministério da Cultura e do Desporto investiu
aproximadamente US$ 3,2 milhões, enquanto o instituto gastou cerca de
US$ 5 milhões. Houve ainda um decreto presidencial que determinou o
treinamento de agentes de turismo para atuar nas áreas sagradas da
civilização maia.
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