O lançamento do concurso aconteceu no útimo dia (05) sábado a noite e contou com a preseça de dezenas de buritienses no prédio da AMIB.
A iniciativa que tem o apoio da presidência da AMIB em nome da senhora Arituza e todos os seus colaboradores, senhoras Elizabete Faria, Francisca Freitas, Iolanda Faria, Santana do Manasés, Andréa Costa e os senhores Alex Mota, Nunes Bastos, Zé Filho e Nunys, onde ambos fazem parte da comissão organizadora do festival, que visa o incentivo à leitura e escrita no nosso município e toda a região do Baixo Parnaíba Maranhense.
Estiveram também presentes e participando desse grande evento, as Vereadoras, Andréa Costa e Vanusa Flora e o Vereador Jorge do Sindicato, o nosso Pároco Chagas, os Professores Aliandro Borges, Francisco Carlos, Júnior Véras, Lulu, as Professoras Jacira Freire, Conceição Cordeiro (que recebeu certificado de participação em um curso de teatro realizado pela Associação), entre dezenas outros professores, alunos e comunidade buritiense, onde alguns professores declamaram poesias de suas autorias e de autoria do poeta Lili Lago e logo após toda a cerimônia que iniciou-se com a execução dos hinos Nacional e de Buriti, todos participaram de um coquetel oferecido pela organização.
O III Festival de Poesia Buritiense se estenderá até o dia 23 de julho. Confira a bibliografia do saudoso poeta buritiense Lili Lago que estará recebendo a homenagem esse ano.
Aristotelino
Carvalho Lago, vulgamente Lili Lago, filho de
Antonio Teixeira Lago e Laura Rosa de Carvalho Lago, estes oriundos de
Brejo, de tradicionais famílias. O bisavô de Lili Lago, Luis Pereira Lago e o
avô Luis Pereira do Lago Junior, foram deputados em diversos legislaturas no
Estado do Maranhão. Nascido em 31 de Março 1911 em Buriti,... CONFIRA TODA A BIOGRAFIA E MAIS FOTOS...
fez as primeiras letras na sua terra, de onde partiu para Teresina-PI
cursar o ginásio no emérito Instituto Demóstenes Avelino, fazendo só até o 2º ano.
Em Buriti, no exercer de ocupações, Lili Lago
foi Tabelião Público do 2º Ofício e fundador da Escola Lili Lago, dedicando-se
a formação educativa da juventude. Lili, foi também o primeiro agente nos
Correios de Buriti. Casa-se em Outubro de 1944 com Letícia Faria Costa Lago,
que fora sua aluna na escola que fundou, tendo originado do consócio os filhos:
Carlos Rogério, Adhemar Wallace, Josélia Maria, Getúlio Roosevett e Aristóteles
Lincoln Lago, Aristotelino Carvalho Júnior e Allan Acásio.
Desejando residir em São Luis, deixa sua terra no ano de 1948. Na capital ocupou os cargos de Secretário e Chefe de Gabinete de diversos prefeitos, chegando a ser em um deles presidente da Comissão de Abastecimento de Preços do Maranhão.
Desde jovem dedicou-se aos estudos de direito, adquirindo o status de advogado provinciano, tendo assim exercido o ofício nas Comarcas de Buriti, Coelho Neto e Chapadinha. Político, foi getulista no Estado Novo, e sempre militando no PDT.
Em vida teve publicado no ano de 1990, o livro “ Meu Baixo Sertão ”, obra poética dividida em três partes, “ Folclore de Salão”; “ Miscelânea ” e “ Memórias de minha Infância ”. O livro escrito em versos de rimas leves e transparentes, cheio de humor, irreverência e saudosismo, o poeta Lili descreve as suas vivências buritiense, com os episódios da infância e juventude, o cotidiano e a cultura da gente simples de sua terra, as histórias e os causos; a natureza da chapada, os riachos e morros.
Lili Lago quando organizava em Buriti o lançamento de “ Meu Baixo Sertão ”, na noite de 30 de Março de 1990, foi acometido de um ataque cardíaco fulminante, que lhe ceifo a vida. Faltava poucas horas para o poeta completar seus 79 anos, e dos convites para o lançamento já terem sido enviados aos amigos e conterrâneos.
José Moura, amigo saudosista de Lili, também editor de “ Meu Baixo Sertão ”, pelo SIOGE, confidência que Lili Lago era um amigo e uma figura humana formidável. Moura pretendia publicar uma outra obra poética de Lili, mas que após sua morte devolveu o original para a família do poeta. Porém, como um legado cultural e literário para todos, temos em “ Meu Baixão Sertão ”, um testemunho autêntico de um bom poeta, que lutou por justiça e defendeu os pobres e trabalhadores, descrevendo em versos cândidos os sofrimentos e a vida do povo de seu torrão natal. Um poeta cujo viver intenso, apaixonante, se eternizou na poesia como um menino que nadou no riacho do Morro, catou pequi na chapada, fez grande amigos, bebeu cachaça à fole e namorou as caboclas e mulatas da terra de Inácia Vaz.
FONTE: Vozes Poéticas dos Morros Garapenses
Desejando residir em São Luis, deixa sua terra no ano de 1948. Na capital ocupou os cargos de Secretário e Chefe de Gabinete de diversos prefeitos, chegando a ser em um deles presidente da Comissão de Abastecimento de Preços do Maranhão.
Desde jovem dedicou-se aos estudos de direito, adquirindo o status de advogado provinciano, tendo assim exercido o ofício nas Comarcas de Buriti, Coelho Neto e Chapadinha. Político, foi getulista no Estado Novo, e sempre militando no PDT.
Em vida teve publicado no ano de 1990, o livro “ Meu Baixo Sertão ”, obra poética dividida em três partes, “ Folclore de Salão”; “ Miscelânea ” e “ Memórias de minha Infância ”. O livro escrito em versos de rimas leves e transparentes, cheio de humor, irreverência e saudosismo, o poeta Lili descreve as suas vivências buritiense, com os episódios da infância e juventude, o cotidiano e a cultura da gente simples de sua terra, as histórias e os causos; a natureza da chapada, os riachos e morros.
Lili Lago quando organizava em Buriti o lançamento de “ Meu Baixo Sertão ”, na noite de 30 de Março de 1990, foi acometido de um ataque cardíaco fulminante, que lhe ceifo a vida. Faltava poucas horas para o poeta completar seus 79 anos, e dos convites para o lançamento já terem sido enviados aos amigos e conterrâneos.
José Moura, amigo saudosista de Lili, também editor de “ Meu Baixo Sertão ”, pelo SIOGE, confidência que Lili Lago era um amigo e uma figura humana formidável. Moura pretendia publicar uma outra obra poética de Lili, mas que após sua morte devolveu o original para a família do poeta. Porém, como um legado cultural e literário para todos, temos em “ Meu Baixão Sertão ”, um testemunho autêntico de um bom poeta, que lutou por justiça e defendeu os pobres e trabalhadores, descrevendo em versos cândidos os sofrimentos e a vida do povo de seu torrão natal. Um poeta cujo viver intenso, apaixonante, se eternizou na poesia como um menino que nadou no riacho do Morro, catou pequi na chapada, fez grande amigos, bebeu cachaça à fole e namorou as caboclas e mulatas da terra de Inácia Vaz.
FONTE: Vozes Poéticas dos Morros Garapenses
Entrega do certificado à Professora Conceição Cordeiro
Professor Lulu declamando poesias de sua autoria
Professor Francisco Carlos - APA dos Morros Garapenses
Professor Aliandro Borges Redator do Correio Buritiense
Alunas participando também com declamação de poesias
Coquetel servido após a cerimônia de lançamento do III Festival de Poesias
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