Maísa foi estuprada, espancada e deixada em matagal para
morrer/ Foto de veículos da PM, momento em que chegam ao CDP de Chapadinha com
os suspeitos do crime.
Do G1/MA/Blog do Alexandre Cunha
Multidão ficou revoltada com estupro e morte de uma criança de apenas seis anos de idade, em Urbano Santos. Suspeitos do crime foram transferidos para a cidade de Chapadinha.
Centenas de
moradores da cidade de Urbano Santos, a 269 quilômetros de São Luís (MA),
depredaram, no começo da noite desta terça-feira (24), o Fórum da cidade, assim
como veículos do judiciário e viaturas da polícia. A onda de violência
foi causada pela transferência de quatro suspeitos de estuprar e assassinar uma
criança de seis anos de idade, no último fim de semana, no bairro Queimadas.
Os suspeitos de terem cometido o crime foram transferidos para a delegacia da cidade de Chapadinha, a 62 quilômetros de Urbano Santos. Com a transferência, o protesto fugiu do controle da polícia e vários prédios e veículos públicos passaram a ser depredados.
Os suspeitos de terem cometido o crime foram transferidos para a delegacia da cidade de Chapadinha, a 62 quilômetros de Urbano Santos. Com a transferência, o protesto fugiu do controle da polícia e vários prédios e veículos públicos passaram a ser depredados.
Sala do Fórum em Urbano Santos foi parcialmente incendiada (Foto: M.P/ Divulgação |
Ao G1, o comandante adjunto
do Corpo de Bombeiros, Joabe Pereira, disse, por telefone, que o fogo foi
controlado e o prédio não chegou a ser incendiado. Afirmou ainda que existem
equipes dos Bombeiros no local.
De acordo com o delegado
adjunto da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), Agnaldo
Timóteo, homens do Batalhão de Choque, GTA e Polícia Militar de São Luís foram
deslocados para a cidade na tentativa de conter o tumulto. “A cidade está um tumulto
só e o policiamento foi reforçado. Já tem muita polícia lá e está sendo
encaminhado mais policiamento para conter a população”, disse por telefone ao G1.
Pela tarde, a multidão cercou e chegou a tentar invadir a delegacia para
linchar os quatro suspeitos de matar a criança, mas acabou contida
temporariamente pela Polícia Militar, que foi acionada e contou com o apoio do
Grupo Tático Aéreo (GTA).
“A população revoltosa, se sentindo
estarrecida com a morte violenta, onde a Maysa Moreno foi estuprada e esganada,
tentou entrar na delegacia. Porém, o movimento foi controlado e os cinco suspeitos
foram transferidos para Chapadinha, onde estão sendo feitas as oitivas. Todos
os esforços estão sendo feitos para prender esse criminoso ou criminosos”,
afirmou o delegado Dicival Gonçalves, superintendente de Polícia Civil do
Interior.
Investigação
Maísa Moreno da Silva, de seis anos, desapareceu na noite de sábado de frente de sua residência e foi encontrada agonizando em um matagal na manhã de domingo. A pequena apresentava sinais de violência sexual e sinais de esganamento. A criança morava no bairro Queimadas, na cidade deUrbano Santos.
A família chegou a oferecer uma recompensa de R$ 5 mil para quem ajudasse com informações que levassem a identificação dos autores do estupro e morte da criança. (relembre aqui)
Investigação
Maísa Moreno da Silva, de seis anos, desapareceu na noite de sábado de frente de sua residência e foi encontrada agonizando em um matagal na manhã de domingo. A pequena apresentava sinais de violência sexual e sinais de esganamento. A criança morava no bairro Queimadas, na cidade deUrbano Santos.
A família chegou a oferecer uma recompensa de R$ 5 mil para quem ajudasse com informações que levassem a identificação dos autores do estupro e morte da criança. (relembre aqui)
Quatro pessoas
foram detidas pela polícia e estão sendo ouvidas na Delegacia de Chapadinha, a 247 quilômetros de São Luís,
segundo informou o delegado Dicival Gonçalves.
“Essa fase é
uma fase de entrevista e interrogatório. O trabalho tem que ser feito porque a
Polícia Civil tem que provar quem é o autor do crime. O exame na Maísa foi
realizado pelos peritos, o sêmen (encontrado no corpo da criança) foi coletado
para ser confrontado mais à frente para que não paire nenhuma dúvida sobre a
autoria deste crime bárbaro. É muito prematuro, agora, a gente dizer qualquer
nome. Tudo isso está sendo feito e retratado no inquérito policial, apesar de
que a prisão do suspeito já foi feito para a Justiça”, explicou.
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