O
advogado do goleiro Bruno Fernandes, Rui Caldas Pimenta, afirmou que
vai mudar a estratégia na defesa do ex-atleta e admitir que Eliza
Samudio foi morta pelo comparsa do ex-goleiro, Luiz Henrique Romão,
conhecido como Macarrão. O crime teria ocorrido contra a vontade de
Bruno. Essa nova
versão será sustentada pela defesa para tentar um
acordo. A informação foi revelada pela TVFolha, em sua primeiro edição.A estratégia é diferente do que outros defensores vinham usando até então, que sustentavam que a jovem estava viva, já que o corpo não foi encontrado. Ainda de acordo com o advogado, a ideia de matar Eliza teria partido apenas de Macarrão.
Bruno Fernandes de Souza está preso há um ano e oito meses acusado pelo desaparecimento e morte da ex-amante, com quem teve um filho. O ex-goleiro do Flamengo e mais sete réus no processo aguardam o julgamento sobre o caso.
Entenda o caso
Eliza Samudio desapareceu no dia 4 de junho de 2010, após deixar um hotel na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro, e seguir para o sítio do goleiro Bruno, em Esmeraldas, Minas Gerais. No dia 24 do mesmo mês, a polícia recebeu denúncias de que ela havia sido espancada e morta no local. O corpo de Eliza nunca foi encontrado.
Bruno Fernandes, o Macarrão, e o primo do goleiro, Sérgio Rosa (que aguarda o processo em liberdade), serão julgados pelos crimes de cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, é acusados dos crimes por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
A ex-mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues, o amigo de Bruno, Wemerson Marques, e o caseiro do sítio, Elenílson Vítor Silva, vão responder por cárcere privado do filho de Bruno com Eliza. Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere de Eliza e do filho. Os réus foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade.
Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o julgamento do caso não tem data prevista.
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