Muita comoção, tristeza e três dias de luto
decretados pela prefeitura, esse é o clima no município de Fortuna (a
431 km de São Luís), após a notícia de que quatro filhos da cidade
estão entre os dez mortos no acidente com um avião bimotor, na cidade
de Almeirim, no Pará, na noite da última terça-feira. Além dos quatro
fortunenses, os outros cinco passageiros do avião, também eram
maranhenses, das cidades de Chapadinha e Jatobá.
O empresário Leandro Paulino, morador de Fortuna, relatou à reportagem de
O Imparcial, que a notícia da morte dos quatro conterrâneos foi um verdadeiro choque para toda a cidade. “Ninguém quis acreditar. Parece que todos perderam um parente nesse acidente. O luto é geral em toda a cidade”, comentou.
Jhonatan Aguiar de Sousa, 22 anos, residente na Av. José
Sarney Nº 142, Bairro Areal, vítima chapadinhense.
O empresário Leandro Paulino, morador de Fortuna, relatou à reportagem de
O Imparcial, que a notícia da morte dos quatro conterrâneos foi um verdadeiro choque para toda a cidade. “Ninguém quis acreditar. Parece que todos perderam um parente nesse acidente. O luto é geral em toda a cidade”, comentou.
Luto
Foi com lágrimas que a jovem Aline Alves de Moraes, de 23 anos, falou com a reportagem sobre o irmão, Marcelo Alves de Andrade, de 26 anos. Segundo ela, Marcelo, um dos quatro moradores de Fortuna que morreu no acidente com o avião, há sete meses tinha deixado a cidade natal para trabalhar como carpinteiro na construção da Usina Hidrelétrica Santo Antônio do Jari, no estado do Amapá.
Foi com lágrimas que a jovem Aline Alves de Moraes, de 23 anos, falou com a reportagem sobre o irmão, Marcelo Alves de Andrade, de 26 anos. Segundo ela, Marcelo, um dos quatro moradores de Fortuna que morreu no acidente com o avião, há sete meses tinha deixado a cidade natal para trabalhar como carpinteiro na construção da Usina Hidrelétrica Santo Antônio do Jari, no estado do Amapá.
Ainda de acordo com Aline, Marcelo, que era o segundo de três irmãos, era casado e tinha dois filhos, uma menina de sete anos e um menino de cinco. Ele teria resolvido ir trabalhar em outro estado com o intuito de garantir uma vida melhor para a família. “Meu irmão saiu para buscar uma vida melhor para ele, a mulher e os dois filhos. Queria que os filhos tivessem um futuro digno. Era o que ele dizia”, lembra Aline.
A irmã conta que ainda na quarta-feira, uma pessoa da empresa que Marcelo trabalhava ligou para a esposa dele, informando sobre acidente e dizendo que, provavelmente ele estaria entre os mortos. Ela então teria ligado para o hotel onde o marido estava hospedado em Belém, onde foi informada que Marcelo estava entre os passageiros que tinham viajado no bimotor que sofreu o acidente. “Foi a pior notícia que poderíamos receber. O que mais dói é saber que a pessoa que tanto esperávamos reencontrar vivo, agora nem mesmo morto, poderemos ver o rosto dele”, relata a jovem, fazendo referência ao estado de carbonização que o irmão e as outras vítimas ficaram após o acidente.
Aline informou ainda que seu outro irmão viajou para o Pará ontem para acompanhar os procedimentos que serão tomados para a identificação das vítimas, que deverá ser feito a partir de teste de DNA. Ela disse também, que a informação que o irmão recebeu em Belém é de que, os corpos passarão pelo procedimento de reconhecimento e que, somente passados 20 dias da identificação, poderão ser removidos para a respectiva cidade natal de cada um.
O acidente
O avião, que levava nove funcionários para a Usina Hidrelétrica Santo Antônio do Jari, no estado do Amapá, caiu a 20 km do aeroporto de Monte Dourado, distrito de Almeirim, no Pará. A aeronave de modelo Embraer 821-Carajá, prefixo PT-VAQ, da companhia de táxi aéreo Fretax, que foi fretada pela Cesbe (companhia de engenharia responsável pela construção da hidrelétrica), saiu de Belém, às 19h de terça-feira e pouco mais de uma hora depois, caiu nas proximidades de Almeirim.
Apesar de o acidente ter ocorrido na noite de terça-feira, o avião que ficou totalmente destruído, somente foi encontrado no início da manhã de quarta-feira. Todos os nove passageiros, e mais o piloto morreram carbonizados.
Após serem localizados, os corpos foram transportados em um avião da própria empresa envolvida no acidente, para o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC). No local, foi confirmado que todos os passageiros eram do estado do Maranhão.
O CPC informou ainda que a lista com os nomes das vítimas não seria divulgada por conta de um pedido dos parentes dos trabalhadores mortos. Entretanto, um amigo de uma das vítimas da cidade de Fortuna, informou a uma emissora de rádio local, o nome de mais seis das nove vítimas, confirmando os quatro fortunenses e dois do município de Jatobá.
O Imparcial
qual o nome do rapaz que morreu que era de chapadinha?
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