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segunda-feira, 1 de abril de 2013

MARANHÃO - UMA DAS VÍTIMAS FATAIS DO PORTO DO AMAPÁ NO PARÁ É DO NOSSO ESTADO

Um acidente no Porto de Santana, no estado do Amapá, deixou pelo menos três mortos. O Corpo de Bombeiros faz agora as buscas a três operários que continuam desaparecidos. Entre eles, um maranhense.
Em São Luís, a família reclama da lentidão nas buscas e da falta de informação. Benedito Cláudio Lopes dos Santos trabalhava há cinco anos no Amapá.
O operador de equipamentos de 42 anos de idade está desaparecido há cinco dias. Ele é um dos seis
empregados da mineradora Anglo American que foram vítimas do acidente no Porto de Santana, a 20 quilômetros de Macapá.
O terreno onde ficava um píer flutuante para atracação de navios desmoronou. Equipamentos, máquinas, veículos, embarcações afundaram no Rio Amazonas.
A família de Benedito Cláudio mora em São Luís e diz que ele saía do trabalho para voltar pra casa quando o acidente aconteceu. “É uma angústia, uma espera e até agora nada. Só somos informados que serão feitas novas buscas. A água lá é muito escura, acredito que por conta dos materiais que caíram lá, o que dificultou essa busca. Eu fico aqui desesperada”, diz Maria Cecília Lopes dos Santos, mãe de Benedito Cláudio.
Até agora foram encontrados três corpos no Rio Amazonas. A mineradora Anglo American, responsável pelo Porto de Santana, informou por meio de nota que contratou mergulhadores para ajudar os bombeiros nas buscas para encontrar os outros três funcionários desaparecidos.
A família do maranhense reclama que todo o trabalho ainda é muito lento. “Se eles tivessem continuado sobrevoando a área para ver se eles conseguem localizar os outros corpos, talvez já tivesse localizado todos. A gente não sabe se está lá embaixo. A mochila do Cláudio, que ele carregava quando saiu do trabalho, foi encontrado em uma área muito além de onde ocorreu o acidente”, conta o tio da vítima Jodeilson Silva.
Ainda de acordo com o tio da vítima, a empresa alegou que a causa do acidente foi uma forte corrente de água que atingiu a estrutura do porto, mas testemunhas contaram outra versão.
“A empresa falou que houve uma onda muito grande, que veio desmoronando tudo, mas segundo relatos de sobreviventes, não foi bem isso que ocorreu, e sim, um desmoronamento no porto”, completa o tio da vítima.
Com uma mulher e três filhas, Cláudio falou pela última vez com a mãe por telefone um dia antes do acidente e revelou que visitaria a família em São Luís nas férias. “Ele vinha passar um tempo aqui com a gente”, conclui a mãe.

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