Os seis suspeitos do sequestro e morte de dois presos da DPC de Buriti, que foram encontrados em Miguel Alves, foram apresentados em coletiva na Delegacia Geral da Polícia Civil em Teresina nesta terça-feira(01). As vítimas eram suspeitas de matar o
empresário Kaleu Torres e teriam sido assassinadas supostamente por familiares do empresário.
Foram cumpridos mandados de prisão contra: a professora Claudiane Lopes do Nascimento Pereira; o instrutor de academia José Iranilton Silva; sua esposa, a professora Sandra Vaz da Silva; o lavrador Eder Jerônimo Vaz, que eram amigos de infância de Kaleu; e também o irmão de Kaleu, o granjeiro Vítor Pontes Fortes Torres e seu padrasto, o autônomo Marcones Plínio Araújo.


Vítor, Eder e Claudiane e uma quarta pessoa do sexo masculino ainda não identificada seriam os autores do “arrebatamento”. Imagens das câmeras de segurança de estabelecimentos da cidade de Buriti registraram a presença de dois veículos encontrados com os suspeitos.

Na delegacia, Claudiana teria simulado a intenção de registrar um boletim de ocorrência. Nesse momento, Vítor, Eder e um outro homem renderam o carcereiro da delegacia e levaram os suspeitos do homicídio do empresário.

O homicídio qualificado, praticado no Piauí, ficará a cargo da polícia piauiense.
Os presos
De acordo com José Iranilton, ninguém foi informado dos motivos das prisões. “Eu nem sei porque estou aqui. A minha mulher [Sandra] também não foi informada de nada. Ninguém sabe de coisa nenhuma”, declarou ao Cidadeverde.com.
Somente Sandra, dentre os presos, demonstra nervosismo com a prisão. Ela permanece a maior parte do tempo de cabeça baixa e já chorou bastante.

Entenda o caso
As vítimas foram identificadas como Sabino Neto Cardoso dos Santos e Leonardo Vieira Silva, conhecido como “Cafuringa”, que estavam presos na delegacia, e foram sequestrados da delegacia por um casal que fingiu querer registrar um boletim de ocorrência. Eles foram encontrados mortos em uma lagoa no município de Miguel Alves.
A polícia investiga se foi crime de vingança, feita pela família, que estaria supostamente fazendo justiça com as próprias mãos.
O laudo da morte dos presos constatou que foi um dos mais bárbaros assassinatos da história do Piauí. Eles foram torturados ainda vivos, com os olhos furados, tiveram orelhas, pés, mãos e braços decepados e até as vísceras retiradas antes de morrerem.
O crime foi desvendado numa operação conjunta entre o Piauí e Maranhão.
Extraído do Portal Coelho Neto
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