Cem anos depois do naufrágio do Titanic, fotografias inéditas indicam
que o fundo do Oceano Atlântico ainda poderia abrigar restos humanos.
Imagens sem corte feitas em 2004, divulgadas pela Administração
Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, sigla em inglês), mostram um
casaco e botas enterradas nos sedimentos oceânicos da tragédia.
O diretor da repartição de legado marítimo da NOAA, James Delgado, disse ao Yahoo! que acredita que a disposição das botas sugere que o corpo de
alguém
teria ficado naquele local. “Não se trata de calçados que
cuidadosamente caíram da bolsa de alguém, um ao lado do outro”, teoriza
Delgado.O diretor da repartição de legado marítimo da NOAA, James Delgado, disse ao Yahoo! que acredita que a disposição das botas sugere que o corpo de
O cineasta James Cameron, que visitou a carcaça do navio inúmeras vezes, afimou ter encontrado sapatos, mas nenhum resto humano. “Nós vimos sapatos. Vimos pares de sapatos, o que sugere fortemente que havia um corpo lá, em um ponto. Mas nós nunca vimos os restos humanos”.
“Como arqueólogo, eu diria que se trata de restos humanos. Que, nestes sedimentos, há muito provavelmente vestígios forenses desta pessoa”, argumenta Delgado, falando sobre as fotos divulgadas.
O cientista ainda lembra que o navio é um “cemitério submarino” e precisa ser melhor protegido e respeitado. “Existem alguns lugares que são tão especiais que deveríamos ter uma abordagem diferente”, afirmou Delgado.
No início deste mês, os destroços do Titanic ganharam proteção da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Segundo a entidade, mais de 700 mergulhadores já visitaram o local do naufrágio, a 4,3 mil metros de profundidade, no Atlântico Norte, ao largo da costa do Canadá.
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