Técnicos
da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged) visitaram a casa de
Maria Rodrigues de Aguiar Farias, em São José de Ribamar, onde um pé de
maracujá deu frutos com um formato, no mínimo, curioso.
Durante a visita, os especialistas concluíram que o exemplar pertence à espécie Passiflora quadrangullaris, que em virtude do seu formato, é popularmente conhecido como maracujá-melão. “Esse não é o maracujá amarelinho tradicional. Se trata de outra espécie, cuja polpa é utilizada, sobretudo, em saladas”, ressaltou o agrônomo Francisco Saraiva.
Para a engenheira agrônoma e coordenadora de Defesa Vegetal da Aged, Filomena Antonia de Carvalho, a explicação para o fenômeno é uma alteração genética. “Acreditamos que tenha ocorrido uma mutação nos genes da planta, desde as sementes até os frutos. Em casos como esse, observamos a existência de algum problema no aparelho reprodutor da planta; mas os órgãos deste maracujazeiro estão normais”, explicou.
Segundo o engenheiro agrônomo, Francisco Saraiva, outro fator pode ter influenciado no desenvolvimento dos frutos. “O principal agente polinizador do maracujazeiro é o besouro mamangava, mas excepcionalmente, outro inseto pode ter polinizado a flor com uma espécie diferente e ocasionado essa formação”, ponderou.
Durante a visita, o diretor de Defesa Vegetal da Aged, Luís Carlos Sousa, comentou a possibilidade de os frutos da próxima geração apresentarem a mesma forma. “Os descendentes desses frutos podem herdar as mesmas características, inclusive o mesmo formato. Comunicaremos a Embrapa, para que seja realizada a pesquisa de acompanhamento e posteriormente tenhamos os resultados”, acrescentou.
Após atingirem o período de maturação, os técnicos devem recolher as sementes e levá-las para laboratórios da Embrapa. Os estudos pretendem avaliar se a anomalia afetará novos frutos, constituindo-se um fator hereditário.
Durante a visita, os especialistas concluíram que o exemplar pertence à espécie Passiflora quadrangullaris, que em virtude do seu formato, é popularmente conhecido como maracujá-melão. “Esse não é o maracujá amarelinho tradicional. Se trata de outra espécie, cuja polpa é utilizada, sobretudo, em saladas”, ressaltou o agrônomo Francisco Saraiva.
Para a engenheira agrônoma e coordenadora de Defesa Vegetal da Aged, Filomena Antonia de Carvalho, a explicação para o fenômeno é uma alteração genética. “Acreditamos que tenha ocorrido uma mutação nos genes da planta, desde as sementes até os frutos. Em casos como esse, observamos a existência de algum problema no aparelho reprodutor da planta; mas os órgãos deste maracujazeiro estão normais”, explicou.
Segundo o engenheiro agrônomo, Francisco Saraiva, outro fator pode ter influenciado no desenvolvimento dos frutos. “O principal agente polinizador do maracujazeiro é o besouro mamangava, mas excepcionalmente, outro inseto pode ter polinizado a flor com uma espécie diferente e ocasionado essa formação”, ponderou.
Durante a visita, o diretor de Defesa Vegetal da Aged, Luís Carlos Sousa, comentou a possibilidade de os frutos da próxima geração apresentarem a mesma forma. “Os descendentes desses frutos podem herdar as mesmas características, inclusive o mesmo formato. Comunicaremos a Embrapa, para que seja realizada a pesquisa de acompanhamento e posteriormente tenhamos os resultados”, acrescentou.
Após atingirem o período de maturação, os técnicos devem recolher as sementes e levá-las para laboratórios da Embrapa. Os estudos pretendem avaliar se a anomalia afetará novos frutos, constituindo-se um fator hereditário.
Febre de curiosidade
Além de muita gente curiosa, jornais e emissoras de TV e Rádio têm se
dirigido à casa de dona Maria Rodrigues Farias para saber do fruto
exótico. Caso a próxima geração do maracujazeiro continue dando frutos
com o mesmo formato, é bem provável que ela possa ganhar algum dinheiro
com a venda de sementes aos interessados.
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