A cirurgia de retirada do “gêmeo parasita” do abdômen do menino peruano
Isbac Pacunda, de três anos, foi bem sucedida, de acordo com o jornal
“La Republica”. O procedimento, realizado em Chiclayo, norte do Peru,
durou
três horas e meia. O feto estava unido ao rim direito do menino.
“O corpo que conseguimos extrair se encontrava encapsulado no ventre do
menino. Mede aproximadamente 25 centímetros e pesa 1,2 kg. Poderia ser
comparado com um feto de 4 ou 5 meses. Graças ao encapsulamento do
feto, não comprometeu nenhum órgão vital, tinha apenas um vínculo com o
rim, o que fez com que demorássemos mais na intervenção”, disse o
médido pediatra Carlos Astocóndor. O garoto levará uma vida normal após
recuperar-se da cirurgia, frisou o médido.
Casos como de Isbac Pacunda ocorrem em um a cada 500 mil nascimentos,
de acordo com médicos que cuidam do caso. Segundo Astocondor, o feto
dentro de Isbac não chegou a desenvolver cérebro, coração, pulmões ou
intestinos, mas possui couro cabeludo no crânio, ossos de membros
superiores e inferiores e ossículos nas mãos e nos pés.
Ele mora com a família em Ajachin, uma comunidade de índios aguarunas na região amazônica de Loreto. Ele teve de viajar por 375 quilômetros até a cidade de Chiclayo.
Ele mora com a família em Ajachin, uma comunidade de índios aguarunas na região amazônica de Loreto. Ele teve de viajar por 375 quilômetros até a cidade de Chiclayo.
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