O "Relógio do apocalipse" foi
adiantado em um minuto nesta terça-feira e agora ele marca cinco para a
meia noite, ou o fim do mundo. Criado em 1947 por cientistas atômicos
americanos, ele leva em consideração o estado dos arsenais nucleares
mundiais, biossegurança e clima, entre outros fatores, para estimar o
quão próximo a Humanidade pode estar da extinção.
Na decisão deste ano, as mudanças
climáticas ganharam peso. A última vez que o relógio havia sido movido foi em 2007, quando o otimismo em torno da eleição do presidente dos EUA Barack Obama aumentou as esperanças de uma maior cooperação mundial e levou-o a marcar seis minutos para a meia noite.
climáticas ganharam peso. A última vez que o relógio havia sido movido foi em 2007, quando o otimismo em torno da eleição do presidente dos EUA Barack Obama aumentou as esperanças de uma maior cooperação mundial e levou-o a marcar seis minutos para a meia noite.
- Está claro que as mudanças que pareciam estar ocorrendo naquela
época não se materializaram - explicou Lawrence Krauss, copresidente do
"Boletim dos Cientistas Atômicos", responsável pelo relógio. - Hoje,
diante do perigo real e imediato da proliferação nuclear, das mudanças
climáticas e do contínuo desafio de encontrar novas fontes de energia
sustentáveis, os líderes mundiais continuam a agir como se tudo
estivesse bem.
O "Relógio do apocalipse" esteve mais próximo de marcar o fim do
mundo, em dois minutos para a meia noite, em 1953, no auge da Guerra
Fria e quando tanto EUA quanto a extinta União Soviética testaram armas
termonucleares. Já em 1991 ele atingiu seu ponto mais afastado, 17
minutos para a meia noite, quando os dois países assinaram um ambicioso
tratado de desarmamento e a chamada "cortina de ferro" se abria.
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